Brincalelê! Nossa família inventadeira de histórias. Histórias que viram brincadeiras, brincadeiras que viram histórias, com dicas de Penélope Martins.
Brincalelê! Folclore porque sim!
De onde vem essa palavra e quem inventou o folclore?
Pode ser até que você não saiba a origem ou quem, pela primeira vez, determinou que as tradições culturais de um povo poderiam ser agrupadas em uma mesma família.
Mas, certamente, se você é brasileiro, dentro da sua cabeça, nos confins da imaginação, pulando, o Saci aparece no meio de uma ventania que faz assobiar o bambuzal, logo que a palavra folclore sai da boca de alguém.
Folclore é uma raiz forte! A palavra nasceu da junção de dois termos em inglês: folk e lore, pessoas e contos de sabedoria popular.
Como arroz e feijão no prato, coisa nossa e bem brasileira, as histórias tradicionais recheiam os imaginários dos povos, perpetuando valores de geração em geração.
As histórias proporcionam a experiência de criar brinquedos, canções, jogos, festejos, vestuários, comidas e muitos outros elementos que integram a representação de uma identidade cultural.
E agora, será que você se lembra de alguma dessas histórias?
Agora é sua vez!
Vamos preparar um fuzuê com personagens do nosso folclore?
Primeiro passo:
Reúna a família para tentar lembrar de algumas das personagens do nosso folclore. Para não esquecer, prepare uma lista atribuindo a cada uma delas as características marcantes e os poderes de encantamento que possuem.
Segundo passo:
Com a lista completa, pesquise cada uma delas para conferir as informações e aproveite para incluir outras personagens que não foram lembradas.
Terceiro passo:
Comece um exercício de imaginação para juntar duas personagens em uma! A brincadeira será criar imagem e descrição para cada uma das novas criaturas inventadas, como, por exemplo, um Sereci, que pode ser um pequeno sereio saci brincalhão que esconde as coisas dentro do rio. Mas que coisas seriam essas?
Aproveite para descrever esse e outros seres mágicos.
Quarto passo:
Quando as personagens inventadas estiverem prontas, a família inteira poderá criar uma história única para elas. Mas, atenção, um começa a história e o outro continua, e todos seguem revezando as ideias até chegar ao final da narrativa.
Quinto passo:
O último passo é preparar um belíssimo desenho coletivo. Você pode utilizar recortes de papel, lápis de cor, giz de cera, canetinha, tintas, carimbos e tudo mais que quiser e tiver em casa!
Essa arte vai ficar linda, e uma super dica é emoldurar e pendurar na galeria da família.
Troféu fuzuê!
Depois de tanta folia, vai ser bom estourar pipoca, comer paçoca, também bolo de fubá, e para beber, um refrescante suco de pitanga ou um quentinho chá de cidreira.
Esse lanchinho brasileiro vai alegrar a família inteira!
Dica de leitura Brincalelê!
Os livros Fuzuê no Manguezal, de Paula Valéria Andrade, com ilustrações de Jefferson Galdino, e Uaná, de Alexandra Pericão, com ilustrações de Claudia Cascarelli, são excelentes para celebrar histórias com gostinho de brincadeira no quintal. E é claro, que vai ter Iara, Curupira e o espoleta do Saci para aprontar as mais incríveis traquinagens.
Aproveite!