Manuel Bandeira para crianças?

Em abril, especificamente no dia 19, comemoramos o aniversário de um dos grandes escritores brasileiros: Manuel Bandeira. Muito conhecido por suas poesias, ele também foi professor, cronista, crítico e historiador literário.

Bandeira é referenciado por sua participação no movimento modernista brasileiro. Não participou diretamente da Semana 22, mas teve o poema “Os sapos” declamado pelo poeta Ronald de Carvalho no evento. Também colaborou com as revistas relacionadas ao modernismo: Klaxon, Antropofagia, Lanterna Verde, Terra Roxa e A Revista. 

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Há idade para ler Manuel Bandeira?

Conhecido por  sua seriedade, a impressão é que o autor está relegado à leitura dos adultos e adolescentes. Mas diferente do que pensam,  além de existirem alguns poemas pequenos de Manuel Bandeira, que podem ser lidos em família, a sua trajetória serviu de inspiração para um livro muito especial, idealmente voltado para crianças de 10 a 11 anos: “Minha Pasárgada”.

Nele, inspirada nos poemas imortais de Manuel Bandeira, a autora Rosinha buscou compartilhar sua própria Pasárgada, um lugar afetivo, apresentado de forma tão poética por meio de palavras e imagens. Essa homenagem pode ser entendida como uma releitura da obra de Bandeira. Muito além disso, é um livro riquíssimo de possibilidades textuais e imagéticas, uma excelente forma de mostrar o universo da poesia a leitores de todas as idades.

Quer levar mais do autor para a sua casa? 

Além de levar a obra e a vida de Manuel Bandeira para sua casa, seus filhos também vão gostar muito de aprender sobre o momento em que o autor viveu. 

Em “Uma Semana Inesquecível”, as autoras Mércia e Neide recuperam algumas das personalidades e dos momentos que fizeram parte da Semana de 22. Com direito a um passeio por pinturas, esculturas e atividades, esse livro é um mergulho nesse acontecimento artístico por meio de uma história divertida e instigante!

Já em “Nasci em 1922, ano da Semana de Arte Moderna” os objetos de um museu falam e contam uma história, a narradora principal é Manuela, a máquina de escrever é ninguém menos do que Mário de Andrade. Ela esteve presente no começo da Semana de Arte Moderna, escreveu com Mário e para Mário e agora está aqui quebrando o silêncio para nos contar como tudo ocorreu. Uma narrativa criativa e instigante, que resgata um momento essencial da cultura brasileira, especialmente feita para os jovens leitores descobrirem mais detalhes sobre esse acontecimento artístico que mudou o Brasil.

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