Em fevereiro, o Livríssimo entrevista Regina Rennó, artista plástica, escritora e ilustradora de livros infantojuvenis, tendo mais de 30 títulos autorais publicados.
Pela Editora do Brasil, publicou diversas obras, incluindo “Manuela”, que reflete sobre a adoção, e também compôs a série Ludo Ludens, cujo objetivo é incentivar crianças a pensar sobre seu papel no mundo e suas responsabilidades com o outro.
Confira o que ela falou para a gente!
Livríssimo entrevista
Livríssimo: A respeito de sua trajetória como escritora e ilustradora, considerando sua formação em Artes Plásticas e Cinema, como se deu sua transição para o universo literário?
Renata: Com 18 anos entrei para a Escola Guignard, no curso de Artes Plásticas e Artes Gráficas. O desenho já era a minha grande paixão. Meus professores eram formidáveis e eu amava observar tudo em minha volta. Era como se eu tivesse uma caixa de guardar imagens, e ainda tenho.
Sempre tive um compartimento secreto na cabeça para armazenar o que me encantava pelos caminhos da imagem. As palavras também eram muito importantes nas minhas criações. Sempre gostei de ouvir o meu coração nas minhas escolhas.
Livríssimo: Além de escritora, você também ilustra seus livros. Como ocorre o processo de ilustração? Por exemplo, antes, durante ou após a escritura?
Renata: Adoro ilustrar, fico horas e até dias brincando com as imagens no meu pensamento, até que uma entra na minha alma. Aí sei que é hora de desenhar.
Livríssimo: Recentemente, a série Ludo Ludens, parte importante do catálogo infantil da Editora do Brasil, completou 25 anos e passou por uma reformulação. Como foi o processo criativo na concepção original da série? Qual foi sua experiência ao participar da adaptação recente?
Renata: Foi maravilhoso rever e refazer as narrativas. O mundo gira e os olhos e os desejos da gente vão juntos, agarrados no pensamento e na paixão de renovar o que foi tão importante para nós e para os nossos leitores.
Livríssimo: Além de obras voltadas para o público infantil, você também escreve para adolescentes, como em “Eu no Espelho” e “Pisando na Bola“. Quais reflexões específicas você busca despertar nesse público por meio de suas narrativas?
Renata: Gosto muito de estar perto dos jovens de qualquer idade. Fico emocionada quando percebo que pude contribuir um pouquinho com as ideias e a expectativa deles. É sempre muito agradável bater papo com os adolescentes, a gente aprende muito com eles.
Para concluir…
Livríssimo: Que conselho você passaria para os pais e responsáveis de crianças para ajudá-los a instigar a leitura nos pequenos?
Renata: É bom ter livros expostos, de fácil acesso no ambiente onde as crianças frequentam. Assim como os brinquedos disponíveis, os livros devem estar no mesmo espaço. E a contação de história é uma delícia, a gente voa com as palavras.
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