Dia dos Animais: a relação entre crianças e animais de estimação

O Dia Nacional dos Animais é celebrado em 14 de março com o objetivo de conscientizar os brasileiros sobre os cuidados e o respeito com os animais domésticos e selvagens. Nada melhor do que começar essa conscientização desde cedo, trabalhando a empatia entre crianças e animais por meio da adoção de um bichinho de estimação.

Além de trazer alegria à família, adotar um amigo de quatro patas influencia positivamente na educação dos seus filhos. Confira algumas dicas e cuidados necessários para realizar a adoção e os benefícios dos animais de estimação para crianças.

Antes de tudo: animal de estimação é coisa séria!

Muitos filhos pedem aos pais ou responsáveis um animal de estimação ao conhecer os pets dos amigos ou simplesmente por curiosidade. Mas ter um bichinho é coisa séria, trata-se de uma vida, que precisa de carinho e atenção em relação à saúde, alimentação e higiene até seus últimos dias.

A decisão deve ser pensada cautelosamente, longe de ser um impulso. Os pais ou responsáveis têm que estar certos de que o tempo e gastos dedicados ao animal de estimação caberá em suas rotinas e orçamento financeiro.

Planejando bem e tendo certeza da sua escolha, os benefícios de adotar um animal são muitos. Ajudando um bichinho, as crianças e a família ganham um companheiro e muito aprendizado.

Benefícios na relação entre crianças e animais

Um grande amigo

Adotar um cachorro ou gato contribui para o fortalecimento emocional das crianças, visto que elas desenvolvem a noção de companheirismo, a capacidade de socialização e a manifestação de afeto. Além disso, os pets ajudam adultos e crianças a relaxar e controlar a ansiedade, seja gastando energia ao brincar com o bichinho ou o acariciando.

Respeito ao próximo

Lidar com animais de estimação mostra que todos – seres humanos, bichos e até mesmo a vegetação – precisam ser respeitados. É um grande exercício de empatia e de autocontrole, porque a criança percebe que, mesmo não se expressando por palavras, o pet tem suas necessidades e personalidade, e ela não pode fazer tudo o que quer com ele.

Fortalecimento do sistema imunológico

Um benefício de adotar um animal um tanto inusitado é o fortalecimento do sistema imunológico dos indivíduos ao seu redor. É comum ver algumas pessoas com alergias adotarem um animal e, passado um tempo, melhorarem seus sintomas. Ainda existe outro ponto: brincar com o bichinho faz a criança correr e se movimentar, fortalecendo o corpo.

Senso de responsabilidade

O convívio de crianças e animais também deve ir além das atividades de lazer e descontração. Algumas tarefas envolvendo o pet são ideais para se tornar momentos em família, com os pequenos participando do banho, da caminhada ou da ida ao veterinário, por exemplo. Isso os ajuda a se tornarem responsáveis e conscientes. Quando as crianças são maiores, algumas tarefas podem ser divididas entre os membros da família, como a alimentação e a limpeza.

Superação do luto

O luto é um assunto delicado para adultos e crianças, mas faz parte da vida, inclusive em relação aos pets. É claro que ninguém adota um bichinho pensando em sua morte, porém é fato que um animal vive bem menos que um ser humano. O lado positivo é que a criança tem a oportunidade de acompanhar de perto as fases da vida conforme o animal cresce e envelhece e, mais tarde, é capaz de entender a morte como algo natural, mesmo sendo um momento doloroso.

A introdução de animais de estimação para crianças

Às vezes, a adoção do pet é motivada pela criança, que, após pedir um bichinho aos pais ou responsáveis, o recebe em uma data comemorativa, como aniversário ou Dia das Crianças. É muito legal preparar essa surpresa aos filhos e vê-los contentes, no entanto, faz parte do processo de introdução entre crianças e animais de estimação evidenciar que eles não são um brinquedo ou uma recompensa, e sim outro ser vivo que veio fazer parte da família.

Com o tempo, a criança percebe que o animalzinho possui suas próprias vontades e necessidades particulares, mas o contato inicial pode provocar conflitos. Uma boa solução é ler para os filhos histórias envolvendo animais já desde antes da adoção. Dessa forma, os pequenos compreendem que eles podem, sim, ser grandes amigos, mas um respeitando o espaço do outro.

Como a literatura infantil pode ajudar?

Assim como ocorre em muitas famílias, em “Um cachorrinho para Kakau” uma menina danada pede ao papai um companheiro de quatro patas. A diversão começa quando ela acaba ganhando vários companheirinhos pela indecisão de qual adotar! 

Já em “Areia na praia”, a cachorra Areia foi um adorável presente da Tia Zulmira, mas agora sua tutora precisa lidar com a saudade deixada.

Falando em companheirismo, em “E não tinha briga não!” é possível ver que a diferença entre as espécies não impediu a amizade entre um cãozinho e um gatinho. As diferenças também não atrapalharam Vivi e Rique, da obra “Entre cães e gatos”. Para conversar com seus bichinhos, a menina fala cachorrês e o menino, gatês!

Títulos inspiradores, não é? Com a literatura, os pequenos aprendem sobre o respeito aos animais e se preparam para o grande momento de adotarem o seu bichinho.

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